sábado, 26 de março de 2011

Vulnerabilidade Pornografica


Dois amigos, Sérgio Muniz e Fernando Morais, avisaram-me da morte do consagrado fotógrafo Thomas Farkas. Sérgio foi e é meu companheiro de lutas. Na década de 60, como amigo e cineasta participou da grande aventura que foi a hoje conhecida “Caravana Farkas”, uma série de documentários para descobrir e mostrar um Brasil imenso, mas desconhecido. Viajando pelo país, descobrindo o Brasil, com um olhar humanista e sempre reformador, era uma forma de lutar contra a Ditadura. Fernando, que conheci na volta da clandestinidade, grande admirador de Farkas.

O documentário “Thomas Farkas, um brasileiro”, de Walter Linha Jr., precisa ser visto e revisto, pelos jovens principalmente. Retrata bem uma época e um Brasil que insiste em sobreviver, mas que precisa ser mudado, como Farkas sempre lutou, de sua maneira, simples, humana e criativa.

Já na década de 60, para minha geração, Farkas, o dono da Fotóptica como falávamos, era um exemplo de resistência e de uma nova época que lutávamos para dar a luz. Em janeiro, inaugurou uma exposição e lançou um livro, aos 86 anos continuava criando, lutando.




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